A Depilação a laser é um método que funciona através da incidência de raios laser no folículo piloso e é altamente eficaz para reduzir os pelos. O laser é atraído pela melanina (a substância que dá cor ao pelo) e destrói o folículo piloso impedindo que se desenvolva um novo pelo. Só é, por isso, eficaz em pelos escuros.
Estima-se que em cada sessão sejam atingidos 20% a 30% dos pelos. Assim, um tratamento deve ter pelo menos seis sessões, podendo chegar a dez em alguns casos. O tratamento torna os pelos cada vez mais finos e raros, na maioria dos casos bastam duas a três sessões.
Para que se verifique a destruição definitiva dos pelos, é preciso que o laser atinja o pelo na sua fase de crescimento e esta pode durar entre três e seis anos. É por isso que é necessário fazer manutenção.
Cuidados após o tratamento:
Não expor a pele ao sol nas 24 horas anteriores e posteriores à sessão;
Não fazer depilação com cera ou sistemas por electrólise nas seis semanas anteriores à sessão; pois isso vai anular o efeito do laser na destruição do folículo. No dia, ou na véspera da sessão, corte os pelos com lâmina para que fiquem no seu comprimento mínimo e o laser chegue à raiz.
Evitar, nas 24 a 48 horas depois, a exposição a outras fontes de calor como aquecedores, vapor, etc. É recomendável a aplicação de um creme ou loção com efeito calmante e de regeneração da pele.
A depilação a laser pode ser feita em todos os tipos de pele desde que não sejam muito escuras (fototipos V e VI). Existem vários tipos de laser adequados aos diferentes tipos de pele mas, para as peles mais escuras, apenas o laser de Alexandrite é eficaz e não deixa marcas.
Curiosamente, as pessoas que pertencem aos fototipos V (pele morena, olhos e cabelos escuros; que nunca sofrem “escaldões” e se bronzeiam muito facilmente) e VI (pele negra) são as que correm mais risco de queimaduras com a fotodepilação. As suas peles, por terem mais melanina, absorvem a luz do laser, o que pode danificar os tecidos.